
A notícia da agressão chegou aos jogadores após o treino de terça. Kleber se revoltou porque nenhum dirigente palmeirense foi ao hospital para dar apoio a João Vitor – não houve, sequer, uma nota lamentando o incidente. O Gladiador discutiu de forma áspera com o técnico Luiz Felipe Scolari e os diretores do clube, especialmente com o vice-presidente Roberto Frizzo, e foi embora para casa.
O embarque para o Rio seria feito na noite de terça, mas os jogadores acabaram dispensados. A viagem foi remarcada para a manhã desta quarta. Todos embarcam (sem dar entrevistas, já que há nova “lei do silêncio”), menos Kleber.
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Na discussão de terça, a revolta de Kleber se deu no momento em que Felipão se dirigiu aos jogadores para lamentar o ocorrido com João Vitor dizendo que “esse tipo de acontece, mas o rapaz está bem, vamos para o jogo.” Na condição de um dos líderes do elenco, e se sentindo mais à vontade para bater de frente com os dirigentes do que aqueles jogadores que não tem um contrato tão bom quanto o seu, Kleber bateu boca com Felipão.
- (Torcedores) Foram na sua casa? Foram na minha! – disse o Gladiador, referindo-se à presença de membros da Mancha Alviverde em frente de sua residência, na semana passada.
Kleber entende que Felipão joga a torcida contra o elenco ao reclamar publicamente do time e falar de reforços para 2012. A declaração recente de Felipão que mais irritou o Gladiador e os demais jogadores foi dada depois do empate em 2 a 2 com o Atlético-PR em Curitiba, no dia 7 de setembro. Na ocasião, Felipão disse que, em 20 anos de carreira, “pela primeira vez não consigo corrigir uma equipe.”

A diretoria ainda não se pronunciou sobre o que fará com Kleber
Globo Esporte
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