sábado, 22 de outubro de 2011

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A maratona é exibida nos dias 21 e 22 de outubro (2011) pelo SBT, TV Cultura e TV Gazeta, nas mais de 24 horas ineterruptas de programação.

Corinthians, Santos e São Paulo já marcaram presença na maratona da solidariedade.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Seleção feminina vence a Costa Rica se classifica para a semifinal do Pan


Demorou, mas a segunda vitória da Seleção Brasileira veio. Depois de um primeiro tempo no qual parou no travessão, o time feminino fez 2 a 1 na Costa Rica, nesta quinta-feira, no Estádio Omnilife, em Guadalajara. O resultado deixou a equipe comandada por Kleiton Lima a um ponto da classificação para a semifinal do torneio de futebol dos Jogos Pan-Americanos.
O Brasil chegou aos seis pontos e ocupa a liderança do Grupo B ao lado do Canadá. Na última rodada da primeira fase, que acontece neste sábado, a Seleção enfrenta o Canadá, que também tem o mesmo saldo de gols. Costa Rica e Argentina não somaram pontos e estão eliminadas.
Debora de Oliveira gol Brasil Pan Guadalajara (Foto: Reuters)Débora (17) é rodeada durante comemoração do primeiro gol da Seleção Brasileira (Foto: Reuters)
O primeiro tempo foi um verdadeiro treino de ataque contra a defesa. A Seleção Brasileira teve quase a exclusividade das ações ofensivas, mas não teve sucesso nas finalizações. A goleira Arroyo e o travessão foram os resposáveis para que a equipe fosse para o intervalo com um 0 a 0 no placar.
Em menos de 20 minutos o Brasil acertou simplesmente três bolas no travessão. Maurine foi responsável por duas delas. Na primeira a bola carimbou a trave depois que a lateral chutou de longe e Arroyo espalmou. Daniele cabeceou para a rede, mas assistente assinalou impedimento da atacante. Na segunda, Maurine levou perigo numa cobrança de falta. Aos 31 minutos, Daniele recebeu passe e tentou encobrir Arroyo, mas a bola parou no travessão.
Apesar das chances perdias, o Brasil não desanimou e seguiu pressionando. Mas os muitos erros de passe dificultaram as possibilidades de finalização. Enquanto isso, a Costa Rica tinha como preocupação se defender e catimbar para segurar o empate até o intervalo.
Com Débora no lugar de Daniele, a Seleção voltou para o segundo tempo com disposição e novamente arriscando muitos chutes ao gol. A goleira Arroyo, que foi a melhor da Costa Rica no primeiro tempo, passou a se enrolar em algumas defesas. Mesmo assim, a equipe de Kleiton Lima mostrava dificuldades no momento de finalizar.
rosana brasil x costa rica pan-americano futebol (Foto: Reuters)Rosana, do Brasil, disputa bola com Lixy Rodriguez
em vitória sobre a Costa Rica (Foto: Reuters)
Mas depois de tanto insistir de fora da área, foi dentro dela que finalmente saiu o primeiro gol do Brasil, aos 15 minutos. Rosana fez linda jogada pelo lado direito e cruzou para Débora, que completou para a rede. Na comemoração, a atacante ganhou um "Parabéns pra você" das companheiras, comemorando seu aniversário de 20 anos.
Com a vantagem, o Brasil aproveitou a falta de estabilidade da Costa Rica para consolidar a vitória aos 17 minutos. Thaís cruzou com efeito pelo lado direito e bola foi direto para o gol de Arroyo. Para celebrar, as meninas reproduziram uma partida de vôlei, homenageando o time feminino que faz contra Cuba a final do Pan-Americano, nesta quinta-feira. Foi o segundo gol da atacante de 18 anos em duas partidas no Pan.
Sem ter sua equipe ameaçada pela Costa Rica, o técnico Kleiton Lima passou a pensar na partida contra o Canadá, considerado o adversário mais difícil da primeira fase, e queimou suas duas últimas substituições para poupar as jogadoras. A veterana Maicon, de 34 anos, e a zagueira Karen puderam descansar.
No último lance do jogo, aos 51 minutos do segundo tempo, Shirley Cruz marcou um gol de falta para a Costa Rica. Mas já era tarde, e o Brasil garantiu sua vaga na semifinal.
O Brasil jogou com a seguinte formação: Bábara, Tânia Maranhão, Bagé e Karen (Grazielle); Maurine, Francielle, Rosana, Formiga e Maicon (Renata); Thaís e Daniele (Débora). Globo Esporte 

Fracasso no Mundial não muda tática de Maurren: 'Saltar longe de primeira'


Treino Maurren Maggi (Foto: Fabio Rubinato/AGF)Não será uma derrota que mudará os planos de Maurren Maggi. Após ficar em penúltimo lugar na final do Mundial de Daegu, no último mês de agosto, a saltadora não pretende mudar sua tática de prova no Pan de Guadalajara.

A ideia da atleta de 35 anos é buscar um bom salto logo na primeira tentativa. E isso não tem nenhuma relação com sua idade ou preparo físico. Segundo Maurren, um início forte serve para pressionar as concorrentes.

- Gosto de saltar longe no começo para dar uma assustada. Você impõe respeito na prova e fica sabendo se o nível vai estar alto ou não. Não tem nada a ver com a experiência. Ainda termino a competição querendo mais. É a mesma coisa de quando eu tinha 20 anos.
Nélio Moura, técnico da campeã olímpica, também prefere manter a estratégia. O resultado no Mundial, apesar de não ter sido o desejado, não preocupa o treinador.

- Ela está acostumada a saltar bem de primeira e tentar definir a prova logo. Às vezes dá certo, às vezes não. São situações que você precisar estar pronto para lidar. Em Daegu, ela queimou o primeiro salto e o segunda era para ser de segurança, mas também queimou. No terceiro, foi com a corda no pescoço. Fica como lição, mas nada que nos preocupe.
Maurren terá a chance de mostrar que as falhas foram um acaso no dia 26 de outubro, data em que está marcada a final do salto em distância em Guadalajara.
Treino Maurren Maggi (Foto: Fabio Rubinato/AGF)Maurren corre em volta da pista de atletismo antes de partir para o banco de areia (Foto: Fabio Rubinato/AGF) Globo Esporte

Leandrinho estreia pelo Fla, mas Alex comanda festa e dá vitória ao Brasília


Arquibancada cheia, pintura nova na quadra, campeões de um lado, reforços internacionais do outro. O cenário era de festa para o jogo entre Brasília e Flamengo neste domingo, na capital federal. Mas o que se viu no ginásio Nilson Nelson é o que sempre se vê quando as duas equipes se cruzam. Ainda que o amistoso valesse apenas o troféu João Herculino, a partida foi tensa até o fim. Na estreia de Leandrinho, o time carioca acabou rendendo melhor quando o ala estava no banco. E quem comandou a festa foi Alex, monstruoso na defesa e letal no ataque. No fim, riu por último a equipe da casa, que venceu por 85 a 82.
Leandrinho Flamengo x Brasília NBB amistoso (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)Alex anotou 27 pontos, foi fundamental na marcação e, ao fim do jogo, levantou o troféu repetindo o gesto que já fez outras vezes como capitão da equipe. Quando ficou no banco, no terceiro quarto, pendurado com faltas, o Brasília caiu de produção e o Flamengo virou o jogo. No último período, voltou e recolocou seu time à frente. Leandrinho terminou com 11 pontos, cinco rebotes e duas assistências. Ao fim da partida, ele disse ter estranhado o contato físico durante o confronto.
- É um jogo amistoso entre aspas, né, mas a rivalidade só fica dentro de quadra, no fim todo mundo se abraça. A gente só começou a treinar com o time completo há uma semana, então ainda tem muita coisa para acontecer – afirmou Alex, em entrevista ao SporTV após a partida.               
- Foi bem diferente do que eu pensava. Eu achava que o contato aqui não era maior que na NBA, mas está bem maior. Foi uma boa partida, é um recomeço. No nosso time, um ainda está se habituando ao outro. A gente sabe que Brasília é muito forte, então foi um bom jogo para sabermos o que precisamos melhorar – afirmou o ala do Fla.
O time da casa mandou à quadra um quinteto titular com Nezinho, Alex, Arthur, Guilherme e o pivô Alírio no lugar de Lucas Tischer, que ficou no banco. O Flamengo foi com força máxima: Leandrinho, Jackson, Marcelinho, Kammerichs e Caio Torres.
Leandrinho tocou na bola pela primeira vez ao receber a sobra o tapinha inicial, mas escorregou e deixou a bola escapar pela lateral. Durante um minuto e meio, muitos erros dos dois lados, e nada de pontos. Quem abriu o placar foi Caio Torres, com um giro perto da cesta. Arthur respondeu com duas cestas de três do mesmo lugar da quadra. Quando o placar chegou a 13 a 6 para o Brasília, Gonzalo García pediu tempo. De início, não adiantou muito, e a vantagem chegou a nove, com Leandrinho apagado.
O ala-armador só fez seus primeiros pontos no último minuto do período inicial, quando partiu para a infiltração, fez a bandeja e sofreu a falta – mas errou o lance livre. O Flamengo apertou o placar, e ao fim do primeiro quarto, a vantagem era de 26 a 22 para o Brasília.
Veio o segundo período, e o time da casa deslanchou. Com uma parcial de 9 a 0, a diferença pulou para 13, obrigando Gonzalo a parar o jogo de novo. O Flamengo só conseguiu pontuar após quatro minutos, com um lance livre de Jackson. Logo em seguida, Alex, que já tinha dado uma enterrada no contra-ataque, abusou. O ala-armador não tomou conhecimento da marcação de Caio Torres e cravou sem piedade, levantando a torcida no Nilson Nelson.
- O Caio é meu amigo, mas ele recuou para dentro do semicírculo, aí pediu, né – brincou Alex em entrevista ao SporTV.
Leandrinho continuava forçando as infiltrações e, aos trancos, conseguiu fazer a vantagem cair para seis. Brasília passou a se precipitar no ataque, mas Alírio garantiu o conforto com uma bola de três e um gancho de esquerda. Giovannoni só foi fazer seus primeiros pontos nos últimos segundos antes do intervalo, e a vantagem na saída para o vestiário era de 48 a 39.
Sem Leandrinho e com o armador Hélio em quadra, o Flamengo voltou animado e, com uma sequência de 5 a 0, obrigou Vidal a pedir tempo. Alex, com quatro faltas, ficou no banco e fez falta. Com uma bola de três de Marcelinho, o time carioca enfim passou à frente. Pouco depois, o ala acertou de novo o chute de fora e ainda converteu uma bandeja para abrir sete. O amistoso ficou tenso, Cipriano fez falta dura em Kammerichs, e Giovannoni levou uma falta técnica ao reclamar. Resultado: com os quatro lances livres, a vantagem do Fla foi a 12 pontos: 67 a 58 na virada para os dez minutos finais.
O equilíbrio foi a tônica do quarto período. O Brasília ficou atrás na primeira metade, mas Alex converteu uma bola de três e, na sequência, enterrou no contra-ataque para colocar o time da casa novamente na liderança. A vantagem pulou para sete no minuto final, com mais um chute certeiro de Alex, que chegou aos 27 pontos. Dali em diante, os anfitriões controlaram o ritmo e garantiu a vitória. Globo Esporte
             
  

Ex-BBB Zulu perde na estreia, mas vai lutar pelo bronze: ‘O juiz ficou maluco’

Marcelo Zulu na estreia da luta greco-romana no Pan (Foto: Divulgação / VIPCOMM)Marcelo Zulu perdeu na estreia da luta greco-romana dos Jogos Pan-Americanos, mas vai brigar pela medalha de bronze. O ex-BBB caiu diante do colombiano Christian Mosquera na categoria até 84 kg. A classificação do adversário à final, depois de vencer uma outra luta - contra o venezuelano Yorgen Cova -, classificou o brasileiro à repescagem. Cova será o adversário na luta pelo pódio.
Quando a luta estava 0 a 0, o árbitro parou o duelo, mandando os dois lutadores ficarem de pé novamente. O confronto terminou com placar de 3 a 0 a favor do colombiano.

- O juiz ficou maluco no primeiro round. Não sei por que mandou levantar. Ele foi completamente contra as regras. Eu e o técnico reclamamos. Mas, fazer o quê? Se o juiz for mais justo da próxima vez, melhoram as chances - disse Zulu, que agora encara Yorgen Cova na disputa pela medalha de bronze.

Na categoria até 55kg, Rafael Messias "Manel" perdeu para o colombiano Juan Carlos López na estreia. Como ele perdeu na luta seguinte, o brasileiro foi eliminado. Globo Esporte

Seleção brasileira está confirmada nos Jogos Sul-Americanos de Praia

seleção brasileira futebol de areia (Foto: CBBS / divulgação)A seleção brasileira de futebol de areia segue sem técnico depois da saída de Alexandre Soares, mas está confirmada na segunda edição dos Jogos Sul-Americanos de Praia (Odesur), competição que será realizada na cidade de Manta (Equador), entre 2 e 12 de dezembro. Além do time brasileiro, Argentina, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Colômbia e Equador vão disputar o torneio.
O Sul-Americano é organizado pela Odesur (Organização Desportiva Sul-Americana) e faz parte do ‘guarda-chuva’ do Comitê Olímpico Internacional (COI). Em 2009, em Montevidéu (Uruguai), o Brasil conquistou o título inédito de maneira invicta, vencendo a Argentina na decisão por 7 a 4. A seleção não joga desde a derrota para a Rússia por 12 a 8, na decisão do Mundial de Ravenna (Itália), no mês de setembro. Globo Esporte

Ney Franco define gramado do Pan: ‘Campo de fim de semana’


Ney Franco foi o porta-voz da insatisfação da Seleção Brasileira com o gramado do Estádio Omnilife, que vai abrigar todas as partidas do torneio de futebol dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Mesmo sem abandonar o tom sereno, o treinador usou palavras fortes para definir o piso sintético após o empate em 1 a 1 com a Argentina, na última quarta-feira.
- Quando se fala do gramado, é normal dizer que é ruim para os dois. Mas isso é campo de fim de semana, de pessoas de 60 e 70 anos tomando chope e batendo uma pelada. Atrapalha muito o futebol. Todo mundo vai reclamar, mas é pena um estádio desse porte ter um gramado como esse - disse.
No entanto, o treinador deixou claro que não pretende usar o campo como desculpa para o empate na estreia. Ney Franco admitiu que a Seleção Brasileira rendeu tecnicamente abaixo do que pode fazer.
Adrian Martinez Rafael De Souza Brasil x Argentina Pan Guadalajara (Foto: AFP)  Globo Esporte
- O gramado prejudica, mas não quero levar para esse lado. Tivemos erros na parte técnica e em alguns momentos a equipe poderia ter jogado mais simples. Uma estreia é sempre nervosa, ainda mais contra um rival como a Argentina - observou.                                                                                
    

Nos 50m livre, Cielo e Fratus ignoram falhas na cronometragem e vão à final

A aposta já estava valendo. Com a promessa de que o técnico Albertinho tiraria a barbacaso nadasse os 50m livre abaixo de 21s30, Cesar Cielo preferiu guardar o fôlego e a provável vitória dupla para a disputa de medalhas, na noite desta quinta-feira. Em tomada de tempo marcada por falhas na cronometragem, o campeão mundial nadou a distância em 22s17 e avançou à final com o melhor tempo das eliminatórias. Bruno Fratus foi o terceiro mais rápido no geral, com 22s44.                              Cesar Cielo no Pan Guadalajara (Foto: Satiro Sodré / Agif)      - Albertinho está mais agressivo nas apostas. Depois dos 47 (tempo na casa dos 47 segundos nos 100m livre) ele está achando que vou nadar para 20 segundos aqui. Então, não sei vou apostar nada com ele. Mas estou querendo fazer o melhor tempo do ano nesta noite. A gente teve esses três dias de folga. Acho que foi um choque de novo para entrar na competição. Deu uma chacoalhada, mas foi tranquilo. Bruno nadou bem também, deu uma segurada no final. Acho que é uma prova em que podemos fazer outra dobradinha para o Brasil - disse Cielo.
Bruno Fratus no Pan Guadalajara (Foto: Satiro Sodré / Agif)Bruno Fratus se garante na disputa por medalhas
com o terceiro tempo (Foto: Satiro Sodré / Agif)
O problema no placar começou já na primeira bateria, quando os tempos congelaram antes dos atletas alcançarem a borda e encostarem nas placas submersas. Com a falha, Bratt Fraser, das Ilhas Cayman, foi anunciado como detentor do novo recorde Pan-Americano, com 21s42. Após a segunda série, o superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Ricardo de Moura, reclamou junto aos organizadores, e a marca foi revista. O tempo real do esportistas das Ilhas Caymam foi corrigido para 22s73.                    - A raia cinco tinha problemas, mais de um segundo. A sorte é que tinham as câmeras. Eu solicitei a revisão raia por raia. Na segunda série, voltou a apresentar um erro. O Bruno não era quarto, era terceiro. Aí eles fizeram revisão de novo e resolveu - explicou o técnico.
Com a confusão desfeita, Cielo voltou a ser dono da marca mais baixa da história da competição (21s84), de 2007.
- Se fosse um Bousquet (Fred Bousquet, francês rival de Cielo a nível mundial) da vida eu até acreditaria. Quando eu vi 21s42 parei e falei que ia nadar para 19s. Mas isso não atrapalha. Foi até um momento de descontração do que para atrapalhar. Agora vamos concertar para de noite. Tem bastante coisa para acertar.
Bruno Fratus também ficou assustado quando viu que o cubano Hanser Garcia tinha feito quase um segundo a menos que ele na segunda bateria.
- A primeira série eu já não entendi nada. Já deu aquela quebrada na concentração. Como assim o cara que nada para 22s alto no Mundial nada pora 21s4 agora? O que ele andou fazendo? Depois, na minha série, dei uma controlada no cubano nos últimos 15 metros, aí ele chega quase um segundo na minha frente. Eu pensei: “Não é possível que eu controlei tão mal assim”. Que credibilidade a gente dá para um resultado se está acontecendo isso? A gente fica com pé atrás - afirmou Fratus.
Cesar Cielo busca sua terceira medalha de ouro em Guadalajara. O campeão mundial subiu no lugar mais alto do pódio nos 100m livre e no revezamento 4x100, prova que também contou com Bruno Fratus no quarteto da final.                                                                                                                    Kaio Márcio, Gabriel Mangabeira e Fernanda Alavarenga também avançam
Natação - Pan Guadalajara - Kaio Márcio e Mangabeira (Foto: Satiro Sodré / Agif)Kaio Márcio e Gabriel Mangabeira estão na final
dos 100m borboleta (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Nos 100m borboleta, Gabriel Mangabeira deixou todos os rivais para trás e garantiu o melhor tempo das eliminatórias dos 100m borboleta. O nadador niteroiense cumpriu a distância em 52s95 em bateria que teve Kaio Márcio na terceira posição (53s88).
A nadadora brasileira Fernanda Alvarenga conquistou a última vaga para a final dos 100m costas. Com o tempo de 2m21s24, avançou com o oitavo tempo das eliminatórias. A americana Anne Pelton foi a mais veloz da primeira fase, com 2m10s66.
- Eu treinei bastante para cá. Nunca treinei tanto para uma competição. Então, esperava nadar bem melhor. Nadei a seis segundos do meu tempo, bem longe. Mas vou poder disputar a final hoje à noite para tentar fazer uma prova bem diferente - disse Fernanda.                                 Globo Esporte
       

Dueto do Brasil encanta, leva bronze, mas sai 'engasgado' com os EUA

bossa bova apresentada na prova técnica de Lara Teixeira e Nayara Figueira deu lugar à ópera-rock na rotina livre, e o dueto brasileiro faturou mais uma medalha de bronze para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Favoritas absolutas, as canadenses garantiram o ouro. As americanas ficaram com a prata, e a brasileiras deixaram a piscina reclamando das avaliações dos juízes.                                                                                                                                                             Nado Sincronizado - Lara e Nayara Pan-Americano Guadalajara (Foto: Satiro Sodré/AGIF)   A dupla, que está disputando o primeiro Pan junta, apresentou uma coreografia rápida, cheia de movimentos que exigiam força e velocidade, ao ritmo da ópera-rock da Trans Siberian Orchestra. Na rotina livre, Lara e Nayara fizeram 88.913 pontos, que somados aos 88.500 conquistados na rotina técnica, na última terça-feira, garantiram um lugar no pódio para a dupla brasileira (177.413 pontos, no total). Apesar da medalha e de saírem da piscina satisfeitas com a apresentação, as brasileiras não concordaram com as notas dadas pelos juízes.
- Nós estamos muito emocionadas por ter nadado assim. A gente melhorou muito do Mundial para cá. O nado sincronizado é muito subjetivo. Em cada competição, a gente tem que tentar pegá-las (americanas). Mas a gente está muito feliz pela nossa performance - disse Lara, que nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, já havia sido bronze ao lado de Caroline Hildebrand.                              Nado Sincronizado - Lara e Nayara Pan-Americano Guadalajara (Foto: Satiro Sodré/AGIF)Ao som de "Master of Puppets", do Metallica, as canadenses Marie-Pier Boudreau e Elise Marcotte levaram o ouro, com 188.988 no total. O dueto dos Estados Unidos, formado por Mary Killman e Mariya Koroleva, alcançou a segunda posição ao somar 179.463, sendo 90.125 da rotina técnica e 89.338 da rotina livre.
- A gente fez o que a gente podia, mas infelizmente não dependia só da gente. Nosso esporte é assim, depende do que os outros acham. Mas estamos muito felizes. Nós cumprimos o nosso objetivo. Tudo que a gente treinou, tudo que a gente passou do Mundial para cá, as mudanças que a gente fez para incrementar a coreografia, tudo foi muito válido - afirmou Nayara.
A técnica do dueto brasileiro, Andrea Curi, afirmou que Lara e Nayara foram melhores do que as americanas. Segundo a treinadora, é difícil quebrar a longa tradição americana no esporte.
- Eu gostei muito. Acho que dentro d’água não deixou sombra de dúvidas. Todo mundo viu que foi uma supernadada, cheia de energia. A coreografia era muito mais difícil do que o do próprio segundo colocado. Mas nado sincronizado é assim. A gente tem que ter paciência e mostrar em várias competições seguidas que a gente está muito melhor do que aquele outro país para quebrar uma tradição de mil anos - disse.
Esta é a quarta medalha de bronze do Brasil na prova de dueto em Jogos Pan-Americanos. Nesta competição, Canadá, Estados Unidos e México sempre foram as principais potências.
  Globo Esporte

Com 73 gols, Neymar se torna o sexto maior goleador do clube pós-Pelé


Com apenas 19 anos, o atacante Neymar vai se consolidando como um dos principais jogadores da história do Santos. Protagonista da conquista da Taça Libertadores deste ano, o craque marcou, na última quarta-feira, contra o Botafogo, seu 73º gol em 152 jogos com a camisa santista. Com isso, alcançou o ex-meia Giovanni, com quem agora divide a sexta posição na lista dos maiores artilheiros do Peixe após a era Pelé.
Maiores artilheiros do Santos após a era Pelé
Jogadorgols
Serginho Chulapa104
João Paulo104
Juary101
Robinho94
Kleber Pereira87
Guga74
Giovanni73
Neymar73
Com mais um, Neymar irá se igualar a Guga, que fez 74 gols entre 1992 e 1994. Dois jogadores dividem o posto de maiores goleadores alvinegros pós-Pelé: Serginho Chulapa e João Paulo, ambos com 104 gols. Faltam 31 gols para Neymar.
Ele tem uma média de 0,48 gol por jogo pelo Santos. Para alcançar Chulapa e João Paulo, o astro precisaria disputar, pelo menos, mais 65 partidas com a camisa alvinegra.
Neymar tem contrato com o Peixe até fevereiro de 2015, mas dificilmente terminará 2012 como jogador santista. Até já fez exames médicos sob supervisão do médico do Real Madrid. Globo Esporte