
Mas, o segundo semestre da Raposa não vai nada bem. O time caiu de rendimento e está na 16ª colocação no Campeonato Brasileiro, com 30 pontos. Para o meia Roger, a falta de confiança era um dos problemas da equipe.
- A gente conversou muito sobre isso. Para você ter um time técnico, envolvente, para você jogar bonito, você tem que ter confiança. Acima de tudo confiança e coragem, para dar um passe mais difícil, encontrar um jogador entre dois adversários e saber que ele vai devolver de primeira, ou se livrar de dois jogadores na marcação... Se você não tiver confiança, é difícil. É preciso conhecer muito bem o companheiro e ter muita coragem. Hoje não é a fase em que a gente se encontra. Então, temos que mudar as nossas características, porque a situação que a gente se encontra é difícil.
Na última partida, o Cruzeiro se mostrou mais organizado em campo e conseguiu um bom resultado ao empatar com o São Paulo em 3 a 3. Os jogadores já definiram que essa partida deve servir de exemplo para os próximos confrontos. Nesta quarta-feira, contra o Bahia, o Cruzeiro quer a primeira vitória do time no returno. E dessa vez, deve ser com mais entrega dos jogadores, segundo Roger.
- E vai ter que ser na luta, na disposição, na alma, na entrega, dar mais do que 100%, dar as mãos, e as coisas vão acontecendo naturalmente. A partir do momento em que a gente voltar a ganhar os jogos, a ter uma atuação sólida, a confiança volta aos jogadores, e aí sim, podemos voltar a jogar de uma maneira que o torcedor está acostumado. Historicamente, o Cruzeiro é um clube que monta times para jogar de uma maneira técnica e envolvente. Mas, hoje, não é o que está pedindo. A gente sabe que a cobrança é em cima de resultados, e para que isso aconteça a entrega tem que ser muito grande. Globo Esporte
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