
Tímido em seu início pelo clube (chegou em janeiro, vindo do Atlético-PR), o volante só ganhou mais espaço entre os titulares a partir do mês de agosto, justamente quando o concorrente Márcio Araújo iniciou sua queda. Os dois jogos contra o Vasco em São Januário, por Copa Sul-Americana e Brasileirão, selaram a entrada de Chico na equipe. A primeira justificativa de Felipão foi a respeito da altura do volante (1,86m), que ajudaria a conter a bola aérea dos adversários. Já são 20 jogos no Brasileirão, a maioria como titular. Chico foi favorecido pela sequência de boas atuações. Tratado por Felipão como “protetor da zaga”, o volante ganhou a confiança do técnico e passou a exercer maiores responsabilidades. Em conversa particular, Scolari pediu a Chico que ele assumisse a função de organizar o sistema de marcação no meio-campo e orientasse mais seus companheiros. Assim, a opinião do jogador passou a ter força dentro do grupo. Com as frequentes ausências de Kleber e Valdivia, o volante é considerado a nova liderança do Palmeiras – hoje dividida com Marcos Assunção.
- Nem titular eu me considero ainda, mas agora eu falo mais e tenho a confiança do grupo. Preciso manter essas boas atuações para que eu consiga ter espaço na equipe. É bom saber que o Felipão confia em mim – celebrou Chico.
Após a derrota por 1 a 0 para o Santos, neste domingo, o volante lamentou mais um gol sofrido em bola aérea – Borges subiu sozinho na pequena área para cabecear. Mesmo sabendo quem errou no lance, Chico não expôs culpados. - É até complicado. Vou chegar para vocês e dizer o quê? Vamos trabalhar, não tem mais o que falar.
Outra função acumulada por Chico é a de apagar incêndios, tarefa que antes cabia a Marcos Assunção. Bem articulado, o camisa 23 tem sido mais solicitado para entrevistas. Costuma dar explicações e amenizar o ambiente após resultados negativos. Para Felipão, é tudo o que se espera de um novo líder. Globo Esporte.
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