- Nós estamos muito emocionadas por ter nadado assim. A gente melhorou muito do Mundial para cá. O nado sincronizado é muito subjetivo. Em cada competição, a gente tem que tentar pegá-las (americanas). Mas a gente está muito feliz pela nossa performance - disse Lara, que nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, já havia sido bronze ao lado de Caroline Hildebrand. Ao som de "Master of Puppets", do Metallica, as canadenses Marie-Pier Boudreau e Elise Marcotte levaram o ouro, com 188.988 no total. O dueto dos Estados Unidos, formado por Mary Killman e Mariya Koroleva, alcançou a segunda posição ao somar 179.463, sendo 90.125 da rotina técnica e 89.338 da rotina livre.
- A gente fez o que a gente podia, mas infelizmente não dependia só da gente. Nosso esporte é assim, depende do que os outros acham. Mas estamos muito felizes. Nós cumprimos o nosso objetivo. Tudo que a gente treinou, tudo que a gente passou do Mundial para cá, as mudanças que a gente fez para incrementar a coreografia, tudo foi muito válido - afirmou Nayara.
A técnica do dueto brasileiro, Andrea Curi, afirmou que Lara e Nayara foram melhores do que as americanas. Segundo a treinadora, é difícil quebrar a longa tradição americana no esporte.
- Eu gostei muito. Acho que dentro d’água não deixou sombra de dúvidas. Todo mundo viu que foi uma supernadada, cheia de energia. A coreografia era muito mais difícil do que o do próprio segundo colocado. Mas nado sincronizado é assim. A gente tem que ter paciência e mostrar em várias competições seguidas que a gente está muito melhor do que aquele outro país para quebrar uma tradição de mil anos - disse.
Esta é a quarta medalha de bronze do Brasil na prova de dueto em Jogos Pan-Americanos. Nesta competição, Canadá, Estados Unidos e México sempre foram as principais potências.
Globo Esporte
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